VACINAS

Aqui você encontra as vacinas disponíveis e suas respectivas imunizações.


Doença:

A tuberculose é causada por uma bactéria chamada “bacilo de Koch”. Esta bactéria espalha-se pelo ar quando é eliminada através da fala, tosse ou espirro de pessoas portadoras de tuberculose, e que não estão em tratamento.

Devido a esta forma de transmissão, a convivência com pessoas portadoras de tuberculose, especialmente em ambientes fechados, favorece a contaminação.

A tuberculose não é uma gripe ou pneumonia mal curada. Frio, beber algo gelado não causa tuberculose.

Mas algumas condições que reduzem as defesas do organismo podem aumentar a chance de infecção pelo bacilo da tuberculose, incluindo desnutrição, alcoolismo, tabagismo e doenças imunossupressoras, como a AIDS.

Os sintomas da tuberculose são insidiosos, ou seja, alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante meses ou anos.

Os sintomas de tuberculose incluem:

• Tosse seca e contínua (geralmente no início do quadro).

• Tosse com catarro quando a doença evolui. Podendo surgir pus ou sangue no catarro.

• Febre baixa, geralmente no final da tarde.

• Suores noturnos.

• Perda de apetite.

• Fraqueza, cansaço e prostração.

• Perda de peso.

Em casos mais graves os sintomas da tuberculose evoluem para:

• Dificuldade para respirar.

• Dor no peito.

• Tosse com eliminação de sangue.

Vacina:

A vacina BCG é produzida com bacilos vivos atenuados liofilizada. A vacinação requer uma dose em RN com peso maior ou igual a 2KG .

A vacinação pelo BCG não provoca reações pós-vacinas, febre ou mal-estar.

Alguns dias após a vacinação, surge no local da injeção um pequeno nódulo que desaparece gradualmente e pode ulcerar-se ao fim de algumas semanas. Esta lesão desaparece espontaneamente, deixando uma pequena cicatriz. Em caso de não aparecer nenhuma marca no local da aplicação por mais de 6 meses aconselha-se relatar o caso ao pediatra.

Doença:

A caxumba é uma doença viral que acomete as glândulas próximas aos ouvidos (parótidas), tornando-as inchadas e doloridas, bem como causa calafrios, dor de cabeça, anorexia, dor muscular, febre e dor ao mastigar ou engolir.

A caxumba afeta principalmente crianças entre 5 e 10 anos. Pode causar danos ao sistema nervoso central (incluindo meningite), e – muito raramente – infecção dos testículos, podendo causar esterilidade em adolescentes do sexo masculino.

Para as clínicas particulares a vacina contra caxumba apresenta-se combinada com sarampo e rubéola.

Vacina:

Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola): A vacina Tríplice Viral pode ser aplicada a partir de 1 ano de idade e protege contra sarampo, rubéola e caxumba ao mesmo tempo. A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomendam uma segunda dose desta vacina no período de 3 meses após a primeira dose, 13 anos em diante o intervalo entre as doses é de 30 dias.

Doença:

É uma infecção causada pela bactéria Bordetella pertusis, que é especialmente séria em crianças menores de seis meses de idade. É transmitida principalmente pelas secreções emitidas pela tosse e por espirro. Causa episódios graves de tosse repetida e guincho respiratório, característicos desta doença. Estes ataques de tosse podem trazer dificuldades para a alimentação, respiração ou ingestão de líquidos pela criança. Quanto menor a criança, maior o cuidado que se deve ter para que ela não tenha esta doença. A vacinação em massa reduziu significativamente esta doença, mas não a erradicou completamente. Recentemente, surtos de coqueluche foram reportados afetando crianças menores de seis meses de idade.

A vacina contra coqueluche pode também ser combinada com difteria e tétano (tríplice bacteriana).

Vacina:

A vacina tríplice bacteriana acelular contém toxóide diftérico (D), toxóide tetânico (T) e antígenos super purificados e super triturados derivados da Bordetella pertusis (Pa – bactéria causadora da coqueluche). Devido a esta tecnologia de super trituração e de super purificação a vacina contra coqueluche da rede particular de vacinas minimiza barbaramente os efeitos pós-vacinais como, dor intensa na perna (local de aplicação) e febre alta.

Para crianças entre 4 e 6 anos é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o reforço com a vacina Quádrupla acelular (difteria, tétano e coqueluche acelular + antipólio injetável dTpa – IPV).

Para adultos e adolescentes a partir de 11 anos é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o reforço com a vacina Tríplice Bacteriana acelular (difteria, tétano e coqueluche acelular). Reforço com dTpa de dez em 10 anos após a última dose de coqueluche.

A perda da imunidade adquirida para difteria, tétano e coqueluche, ocorre na ausencia dos reforços vacinais. Por isso atualmente a coqueluche é uma doença reemergente. No Brasil 59% dos casos de coqueluche são em adolescentes e adultos.

Doença:

É uma infecção causada pela bactéria Corynebacterium diphteriae, que é transmitida principalmente pelas gotículas de saliva ou de secreções nasais. Provoca febre, mal-estar e dificuldade respiratória. Em determinadas ocasiões, pode causar problemas cardíacos ou neurológicos.

A vacina contra difteria é combinada com tétano e coqueluche (tríplice bacteriana).

Vacina:

A vacina tríplice bacteriana acelular contém toxóide diftérico (D), toxóide tetânico (T) e antígenos super purificados e super triturados derivados da Bordetella pertusis (Pa – bactéria causadora da coqueluche). Devido a esta tecnologia de super trituração e de super purificação a vacina contra coqueluche da rede particular de vacinas minimiza barbaramente os efeitos pós-vacinais como, dor intensa na perna (local de aplicação) e febre alta.

Para crianças em fase pré-escolar (a partir de 5 anos) é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o reforço com a vacina Quádrupla acelular (difteria, tétano e coqueluche acelular + antipólio injetável DTPa – IPV)

Para adultos e adolescentes é recomendado pela OMS uma dose de reforço da vacina Tríplice Bacteriana acelular do tipo adulto (Refortrix – dTpa-R) que restabelece a imunidade contra a difteria, tétano e coqueluche em adolescentes apartir de 10anos e adultos.

Doença:

As doenças pneumocócicas são causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae também conhecida como pneumococo. Elas podem ser divididas em doenças invasivas (meningite, pneumonia bacteriana e septicemia) e as doenças não invasivas (pneumonia comunitária, otite média e sinusite).

Qualquer pessoa pode contrair as doenças pneumocócicas em qualquer idade. Entretanto, algumas apresentam maior predisposição para contrair a doença, como as pessoas acima de 45 anos e portadores de doenças crônicas como diabetes, doenças cardíacas, doenças pulmonares, doenças renais, alcoolismo e certos tipos de câncer. A doença pneumocócica é a principal causa de morte prevenível através da vacinação, em crianças com menos de 5 anos de idade, em todo o mundo.

A transmissão acontece de pessoa para pessoa pelo contato direto (saliva, espirro, tosse ou beijo). Os portadores podem não manifestar nenhum sinal da doença, embora a bactéria esteja presente na garganta.

Vacinas:

Pneumo 13 conjugada:

A vacina Pneumo 13 funciona estimulando o sistema imunológico a produzir resposta imune (defesa) de longa duração e com memória imunológica. A vacina Pneumo 13 protege as crianças contra Meningite (inflamação das membranas que envolvem o sistema nervoso central), Septicemia (infecção generalizada), Bacteremia (infecção na corrente sanguinea), Pneumonia (inflamação dos pulmões, geralmente devida a infecção) e Otite média (inflamação no ouvido, geralmente devida a infecção). A vacina pode prevenir estas doenças tanto quanto diminuir a disseminação da bactéria para outras crianças.

O esquema vacinal completo é de 4 doses em crianças a partir de 2 meses, podendo variar de acordo com a idade. A partir de 2 anos, a vacina é dose única.

Crianças que já receberam o esquema completo da Pneumo 7 ou Pneumo 10 devem receber uma dose suplementar de Pneumo 13 com intervalo mínimo de 2 meses, como complemento as outras vacinas pneumocócicas.

Atualmente, a vacina Pneumo 13 é a vacina mais completa disponível no mercado.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações e Sociedade Brasileira de Pneumologia, melhor esquema vacinal contra doenças pneumocócicas para adultos é: - Pneumo 13 - dose única, - Pneumo 23 - 6 a 12 meses após a Pneumo 13. Caso a dose de Pneumo 23 tenha sido feita antes de completar 65 anos, uma segunda dose de Pneumo 23 deve ser feita a partir desta idade, sempre com intervalo mínimo de 5 anos.

Caso a Pneumo 23 seja aplicada em primeiro lugar o intervalo para aplicação da Pneumo 13 é de 1 ano.

Pneumo 23:

A vacina antipneumocócica polissacaridica contém 23 sorotipos do pneumococo que abrangem 90% dos principais sorotipos causadores das doenças pneumocócicas. A vacinação pode ser administrada em qualquer período do ano a partir de 2 anos de idade. Mulheres grávidas só devem ser vacinadas após o terceiro trimestre de gestação se houver recomendação médica.

Adultos precisam ter duas doses desta vacina com intervalo mínimo de 5 anos entre elas, sendo que a segunda dose deve ser administrada a partir dos 65 anos de idade.

Doença:

A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos (Haemagogus e Sabethes) infectados pelo vírus. Não existe transmissão de pessoa para pessoa. Entre os sintomas estão a febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo, pele e olhos amarelos e hemorragias de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina.

Não há tratamento específico contra febre amarela. O tratamento é sintomático e requer cuidados.

Vacina:

A vacinação é a única e mais importante medida de prevenção contra a febre amarela, sendo necessária uma dose durante a vida. Alguns países requerem uma certificação de vacinação como condição de entrada. A vacinação deve ser feita a partir de 9 meses de idade. Entretanto, crianças a partir de 6 meses de idade podem receber a vacina desde que residam em área de risco. Mulheres grávidas em situação de surto podem ser vacinadas, e indivíduos de 60 anos de idade ou mais devem tomar cuidados especiais quando for necessária a vacinação, sendo exigida a receita médica para aplicação da vacina.

O viajante deverá ser vacinado 10 dias antes de sua viagem para estar protegido contra febre amarela.

Atenção: No momento da vacinação, o viajante receberá o Cartão Nacional de Vacina, válido apenas no Brasil e deverá se encaminhar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para que esta emita o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP).

Doença:

A febre Tifóide é uma doença bacteriana aguda, causada pela Salmonella typhi e está relacionada a baixos níveis sócio-econômicos, de saneamento básico, higiene pessoal e ambiental. É transmitida por via fecal-oral, principalmente, através de ingestão de água ou de alimentos contaminados com fezes humanas ou com urina contendo a S. typhi. Pode ser transmitida também pelo contato direto (mão-boca) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus de um indivíduo infectado.

Este indivíduo pode eliminar a bactéria, nas fezes e urina, por um período de até 3 meses, independentemente de apresentar os sintomas da doença. Portadores crônicos podem transmiti-la por até um ano.

Entre os sintomas estão a febre alta, dores de cabeça, mal-estar geral, falta de apetite, diarréia e tosse seca, podendo aparecer manchas rosadas no tronco.

Vacina:

A vacina contra febre tifóide é recomendada especialmente para viajantes que ingressem em áreas endêmicas, migrantes, profissionais da área de saúde e militares. A vacinação é feita a partir de 2 anos. O tempo de proteção é de no mínimo 3 anos.

Doença:

A gripe é uma doença infecto-contagiosa que afeta as vias respiratórias, causada pelo vírus influenza e facilmente transmissível. Seus sintomas são dores de cabeça, mal estar geral, febre alta e dores musculares, além de tosse e dor de garganta. A transmissão se dá através de gotículas no ar, passando de uma pessoa para outra. Outras medidas que podem ser adotadas para evitar a infecção:

- cobrir nariz e boca com lenço ao tossir ou espirrar. Utilizar lenços descartáveis;

- lavar as mãos com água e sabão, especialmente após tossir e espirrar, e evitar tocar nos olhos, nariz ou boca. Limpeza com álcool gel também é eficaz para destruir os vírus;

- Evitar contato com pessoas com doença respiratória aguda. Pessoas com sinais e sintomas de síndrome gripal devem permanecer em casa, monitorar a temperatura e procurar atendimento médico imediato se apresentarem sinais de alerta para complicações;

- para profissionais de saúde que têm mais contato com pacientes infectados recomenda-se a utilização de máscara e a proteção ocular ao atender os pacientes;

- não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

Em pessoas que já possuem outras enfermidades, tais como diabetes, doenças pulmonares ou cardíacas crônicas e aquelas com função imune reduzida, a gripe pode causar sérias complicações como a pneumonia, sinusite, otite e outras.

Vacina:

A vacina contra a gripe deve ser feita anualmente sendo que crianças a partir de 6 meses a 9 anos de idade quando fazem pela primeira vez esta vacina, devem receber duas doses da mesma com intervalo de 30 dias. Após o primeiro ano de vacinação, uma dose só é suficiente.

A vacina contra a gripe deve ser aplicada assim que chegar no mercado de vacinas, não sendo necessário aguardar o intervalo de 1 ano da última dose aplicada.

Doença:

A meningite causada por Haemophilus do tipo b (Hib) é uma doença grave, responsável pela morte de aproximadamente 5-10% dos pacientes, independentemente de tratamento. Até metade das crianças que sobrevive pode apresentar seqüelas neurológicas graves, como deficiências motoras, retardo mental, surdez, cegueira e convulsões.

Outra doença séria causada por Hib é a epiglotite, uma infecção que provoca o inchaço da epiglote que pode levar ao bloqueio da traquéia e causar a morte por asfixia.

A bactéria Hib também pode causar outras doenças graves: artrite séptica, osteomielite (infecção das articulações e ossos), sepsis, pericardite e pneumonias.

O Haemophilus do tipo b é contagioso. Uma criança doente pode facilmente contagiar outra e esta infecção pode se espalhar rapidamente, especialmente em creches e escolas maternais, onde crianças portadoras da bactéria estão em contato muito próximo com outras crianças.

Vacina:

A vacina contra o Haemophilus do tipo b estimula o organismo a produzir anticorpos.protegendo contra as doenças graves causadas por esta bactéria.

Esta vacina pode ser combinada com:

Hib + DPTa

Hib + DPTa + Salk (pólio injetável) (PENTA)

Hib + DPTa + Salk (pólio injetável) + Hepatite B (HEXA)

A Sbim (Sociedade Brasileira de Imunização) e a SBP (Sociedade brasileira de Pediatria) recomendam um reforço desta vacina entre 15 e 18 meses de vida.

Esta vacina é recomendada para pessoas imunocomprometidas (imunodeprimidas) ou pessoas que precisam fazer esplenectomia (retirada de baço).

Doença:

Causada pelo vírus da hepatite tipo A, atinge basicamente o fígado. Esta doença é transmitida, principalmente, por meio de ingestão de água e alimentos contaminados, fezes e contato íntimo com pessoas infectadas. Pessoas que já tiveram algum tipo de hepatite são mais suscetíveis a terem outros, exemplo hepatite do tipo B, tipo C, ect... Os sintomas são icterícia, cansaço, dor abdominal, náusea diarréia, urina escura e fezes claras. È comum em berçários e pré-escolas.

Vacina:

A vacina contra hepatite A pode ser aplicada a partir de 1 ano. Devem ser aplicadas 2 doses com intervalo de 6 meses entre elas, independente da idade.

A vacina contra hepatite A também pode ser combinada com hepatite B

Hepatite A + B: Vacina combinada contra hepatite A + B protege ao mesmo tempo, contra estes dois tipos de doença. O esquema de vacinação é a primeira dose na data escolhida, a segunda dose 1 mês após a primeira e a terceira dose 6 meses após a primeira. O esquema para viajantes é primeira dose na data escolhida, segunda dose em 7 dias, terceira dose em 21 dias após a primeira e um reforço um ano após a primeira dose.

Doença:

Doença infecto-contagiosa causada pelo vírus da hepatite tipo B atinge basicamente o fígado. Esta doença é transmitida pelo contato com sangue e outros fluidos corporais, como secreções de feridas e vaginais, sêmen, saliva e lágrima. Também ocorre em mãe portadora de hepatite B para o filho durante o parto, contato próximo com pessoas portadoras do vírus, contato sexual com uma pessoa infectada, injeções ou feridas manipuladas com material contaminado ou via transfusões de sangue ou derivados sanguíneos contaminados.

A doença pode ser assintomática ou sem sintomas específicos: perda de apetite, náuseas, mal estar generalizado, icterícia e febre. As pessoas com infecção crônica têm maior risco de desenvolver doença crônica do fígado (hepatite, cirrose ou câncer de fígado).

Vacina:

A primeira dose da vacina contra hepatite B deve ser aplicada ao nascer, a segunda com 1 a 2 meses de idade e a terceira aos 6 meses de idade. Este mesmo esquema pode ser utilizado em crianças mais velhas, adolescentes e adultos não imunizados. Nos pacientes imunodeprimidos ou bebês prematuros recomendam-se 4 doses: as 3 primeiras com intervalo de 1 mês e a quarta dose 6 meses após a primeira.

Ainda existe um esquema especial para viajantes: primeira dose na data escolhida, segunda dose 7 dias após a primeira, terceira dose 21 dias depois e a quarta dose 1 ano após a primeira.

A vacina contra hepatite B também pode ser combinada com hepatite A.

Hepatite A + B : Vacina combinada contra hepatite A + B protege ao mesmo tempo, contra estes dois tipos de doença. O esquema de vacinação é a primeira dose na data escolhida, a segunda dose 1 mês após a primeira e a terceira dose 6 meses após a primeira.

Doença:

O herpes-zóster, mais conhecido como cobreiro é causado pelo mesmo vírus da catapora ou seja pelo varicela zóster. Este vírus provoca uma infecção que produz  erupção na pele, no trajeto dos nervos, extremamente dolorosa, com vesículas em forma de pequenas bolhas. Esse quadro pode persistir por 2 a 4 semanas.

O principal sintoma é a dor no local muito intensa e pode se manifestar até 2 semanas antes de surgirem as bolhas. Outros sintomas incluem febre, dor de cabeça, calafrios e náuseas.

Em alguns casos, a dor intensa permanece após desaparecimento da lesões de pele. É a chamada Neuralgia pós herpética que pode persistir por anos. Estudos sobre eficácia e segurança dessa vacina foram feitos em pessoas a partir de 50 anos de idade.

Vacina:

Dose única.

Laboratório MSD (Merck Sharp Dome).

Vacina de vírus vivos atenuados.

Aplicação por via subcutânea, preferencialmente na região deltóide.

Indicada para:

Prevenção do Herpes Zóster

Prevenção de Neuralgia pós - herpética

Redução de dor aguda e crônica associada ao Herpes Zóster.

Eventos Adversos: eritema, dor, edema, calor, cefaléia, raramente febre.

Somente com a vacina, a pessoa adquire anticorpos duradouros.

Pessoas que já tiveram a doença, só podem ser vacinadas num intervalo de 6 meses a 1 ano após o episódio.

Contra-indicações:

- alergia a componentes: gelatina, neomicina.

- imunodeprimidos ou uso de drogas imunossupressoras (corticóide e outros).

- gravidez

- lactação

- tuberculose ativa, não tratada.

Doença:

Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae, que possui mais de 200 subtipos diferentes identificados. É comum acontecerem lesões de pele ou mucosa, que normalmente mostram um crescimento limitado e regridem posteriormente. Os subtipos 6 e 11 são encontrados na maioria das verrugas genitais (condilomas genitais). Já os subtipos 16, 18, 31, 33, 45 e 58 são considerados de alto risco e relacionados a tumores malignos, em especial ao câncer de colo de útero.

O HPV é transmitido sexualmente. Porém mesmo que não haja penetração, pode haver transmissão do vírus pelo simples contato pele a pele. Existe também a possibilidade de ocorrer transmissão por meio de objetos contaminados. Na maior parte das vezes, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas.

Vacina:

Atualmente existem duas vacinas contra HPV disponíveis:

Vacina contra HPV quadrivalente (tipos 6, 11, 16 e 18) – Gardasil – Laboratório Merck Sharp Dome: a vacina contra HPV quadrivalente recombinante tem como objetivo proteger contra câncer de colo de útero, lesões do colo do útero anormais e cancerosas, verrugas genitais, câncer da vagina e da vulva, câncer de boca, faringe, laringe, ânus e pênis, causadas pelo papilomavírus humano tipos 6, 11, 16 e 18.

O esquema de vacinação consiste em 2 doses com o intervalo de 6 meses entre elas, em adolescentes menores de 14 anos.  A partir de 14 anos são recomendadas 3 doses. A primeira na data escolhida, segunda dose 2 meses após a primeira e a terceira dose 6 meses após a primeira.

Esta vacina está liberada e indicada pela ANVISA para meninas e mulheres de 9 a 45 anos e meninos e homens de 9 a 26 anos.

Vacina contra HPVs oncogênicos – Cervarix – Laboratório GlaxoSmithKline: a vacina contra HPVs oncogênicos tem como objetivo prevenir infecções persistentes, lesões pré-malignas ano-genitais (de colo de útero, vulvar, vaginal e anal) e

cânceres cervical, vulvar, vaginal e anal (carcinoma de células escamosas e adenocarcinoma) causados por Papilomavírus Humano (HPV) oncogênico. A Eficácia desta vacina contra os HPVs 16,18, 31 e 45 é de 100%. A eficácia desta vacina contra todos os outros HPVs Oncogênicos é de 93%.

Esta vacina está liberada para meninos e meninas a partir de 9 anos de idade.

O esquema de vacinação consiste em 2 doses com o intervalo de 6 meses entre elas, em adolescentes menores de 16 anos. A partir de 16 anos são recomendadas 3 doses. A primeira na data escolhida, segunda dose 1 meses após a primeira e a terceira dose 6 meses após a primeira.

É uma vacina (imunoglobulina) usada para prevenir a sensibilização Rho(D) de mães Rho(D) – e, como conseqüência, para a profilaxia da doença hemolítica Rho(D) dos recém-nascidos com possível lesão cerebral resultante, cirrose hepática infantil ou hidropsia congênita, levando algumas vezes, à morte intra-uterina do feto.

Vacina:

A vacina é indicada em:

- gravidez/ parto de criança Rh-positiva com mãe Rh-negativa;

- aborto / risco de aborto, gravidez ectópica ou mola hidatiforme;

- Hemorragia transplacentária (http) decorrente de hemorragia anteparto (HAP), amniocentese, biópsia coriônica ou procedimento manipulativo obstétrico e traumatismo abdominal;

- transfusão de sangue ou de produtos de sangue Rh – incompatíveis.

Esquema de vacinação sob prescrição médica.

Doença:

A meningite meningocócica causada pela bactéria Neisseria meningitidis  tem como característica principal a inflamação das membranas que recobrem o cérebro (meninges) e a medula espinhal. A transmissão é através de gotículas expelidas pela fala, tosse, espirro ou beijo. O risco de contrair a meningite existe para todas as idades, sendo que dos 3 meses a 1 ano de vida a criança encontra-se no período de maior risco. Principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça muito forte, vômitos em jato e rigidez na nuca. O índice de mortalidade é alto e quem sobrevive pode ficar com seqüelas permanentes como surdez, danos cerebrais, amputações de membros e etc..

Vacina:

Bexsero ou Meningo B.

Vacina contra Meningite meningocócica que protege contra os sorotipos do meningococo B, licenciada pela Anvisa para ser utilizada a partir de 2 meses, até 50  anos.

Segundo o calendário de vacinas 2019/2020 da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunização) e SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) o esquema primário preconizado é:

MENINGO B (BEXSERO)

- 3 à 11 meses de idade: 2 doses  (intervalo 60 dias) + reforço entre 12-15 meses. (Total: 3 doses)

- 12 à 23 meses de idade: 2 doses (intervalo 60 dias)  + reforço (respeitando intervalo mínimo entre as doses).  (Total: 3 doses)

- a partir de 24 meses de idade: 2 doses (intervalo 30 dias) sem necessidade de reforço. (Total: 2 doses)

A incidência maior da doença é nas crianças, apesar dos adolescentes serem os maiores portadores desta bactéria.

Doença:

A meningite meningocócica causada pela bactéria Neisseria meningitidis  tem como característica principal a inflamação das membranas que recobrem o cérebro (meninges) e a medula espinhal. A transmissão é através de gotículas expelidas pela fala, tosse, espirro ou beijo. O risco de contrair a meningite existe para todas as idades, sendo que dos 3 meses a 1 ano de vida a criança encontra-se no período de maior risco. Principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça muito forte, vômitos em jato e rigidez na nuca. O índice de mortalidade é alto e quem sobrevive pode ficar com seqüelas permanentes como surdez, danos cerebrais, amputações de membros e etc..

Vacina:

Aumento da incidência de Meningite do tipo C e W135 no Rio Grande do Sul.

Vacina MENINGO A, C, W135 e Y (Meningo Quadra)

Vacina contra Meningite meningocócica que protege contra os sorotipos do meningococo A, C, W135 e Y, licenciada pela Anvisa para ser utilizada a partir de 2 meses, sem limite de idade.

Segundo o calendário de vacinas 2015/2016 da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunização) e SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) o esquema primário preconizado é:

A,C,W135,Y (MENVEO)

- 2 à 6 meses de idade: 3 doses (int.60 dias) + reforço de 12 a 15 meses. (Total: 4 doses)

- 7 à 23 meses de idade: 1 dose + reforço de 12 a 15 meses. (Total: 2 doses)

- 2 anos em diante: 1 dose. (Total: 1 dose)

Após o esquema primário, existe recomendação de fazer reforços da Meningo A, C, W135 e Y de 5 em 5 anos até 19 anos.

ACWY (NIMENRIX)

- A partir de 2 meses, sem limite de idade. Até 19 anos 2 doses com intervalo de 5 anos. Depois de 19 anos, dose única, não tem reforço.

Devido ao curto tempo de incubação e à alta virulência do Meningococo, é necessário que se mantenha grandes níveis de anticorpos para que haja uma proteção adequada contra esta bactéria. Por isso, é necessário o reforço 5 anos após a vacinação primária.

Em adultos (a partir de 19 anos)  não vacinados anteriormente, uma dose é suficiente para proteger, exceto em casos de surto da doença.

A incidência maior da doença é nas crianças, apesar dos adolescentes serem os maiores portadores desta bactéria.

ACWY (MENACTRA)

- A partir de 9 meses, até 55 anos.

Em crianças de 9 aos 23 meses de idade, são necessárias 2 doses com, pelo menos, três meses de intervalo.

Indivíduos dos 2 aos 55 anos de idade recebem uma dose única.

Doença:

A meningite C é uma doença causada pela bactéria meningococo do tipo C que causa inflamação das membranas que recobrem o cérebro (meninges) e a medula espinhal. A transmissão é através de gotículas expelidas pela fala, tosse, espirro ou beijo. O risco de contrair a meningite existe para todas as idades, sendo que dos 3 meses a 1 ano de vida a criança encontra-se no período de maior risco. Principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça muito forte, vômitos em jato e rigidez na nuca. O índice de mortalidade é alto e quem sobrevive pode ficar com seqüelas permanentes como surdez, danos cerebrais, amputações de membros e etc..

Vacina:

Esta vacina contra Meningite C pode ser feita a partir de 2 meses de vida, sendo necessário 2 doses: a 1ª dose é feita normalmente com 3 meses de vida e a 2ª dose com 5 meses de vida. O reforço do esquema primário normalmente é feito entre 12 e 15 meses com a vacina Meningo A, C, W135 e Y.

Crianças a partir de 1 ano, que nunca fizeram a vacina Meningo C no esquema primário de vacinação, devem fazer 1 dose da Meningo A, C, W135 e Y e repetir a mesma de 5 em 5 anos até 19 anos.

Doença:

A poliomielite é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3), que pode determinar paralisia flácida (permanente ou transitória) ou óbito. A infecção é mais comum em crianças (\"paralisia infantil\"), mas também ocorre em adultos.

Vacina:

A vacina oral contra a poliomielite não deve ser utilizada em pessoas com imunodeficiência (inclusive portadores assintomáticos de HIV) e nem em contactantes desses indivíduos. Os adultos que nunca foram vacinados, quando viajarem para áreas de risco (como o Continente Africano), devem receber, preferencialmente, pelo menos nas duas primeiras doses, a vacina com o vírus inativado (Salk), pelo risco de polio vacinal, que embora pequeno, é maior neste grupo do que em crianças.

A dois tipos de vacina contra a poliomielite:

Pólio oral (OPV): vacina de vírus vivos atenuados, composta pelos três tipos de vírus da poliomielite;

Pólio inativada (IPV) (Salk): vacina de vírus inativados, composta pelos três tipos de vírus da poliomielite;

A imunização básica é feita em três doses a partir de dois meses de idade, com intervalos de dois meses (mínimo de 30 dias). O primeiro reforço entre 15 a 18 meses de idade e o segundo reforço entre quatro a seis anos.

Doença:

Rotavírus é um vírus gastrointestinal e um dos principais responsáveis pelas diarréias nas crianças. A infecção por rotavírus pode ser semelhante ao desarranjo estomacal, porém pode causar vômito e diarréia mais de 20 vezes ao dias. Os sintomas podem persistir durante até 9 dias, podendo levar a desidratação.

Vacinas:

Existem 2 tipos de vacinas contra o rotavírus:

- Monovalente: vacina de vírus vivos atenuados que protege contra o sorotipo G1 e com proteção cruzada contra os sorotipos G2, G3, G4 e G9, é indicada desde 6 semanas de vida até no máximo 6 meses de idade. O esquema vacinal é de 2 doses com intervalo mínimo de 4 semanas. Caso o bebê cuspir, regurgitar ou vomitar durante ou até 15 minutos após a administração da vacina deve-se repetir a dose.

- Pentavalente: vacina de vírus vivos atenuados que protege contra o sorotipo G1, G2, G3, G4 e P1[8]. É indicada a partir de 6 semanas de vida até 8 meses de idade. O esquema vacinal é de 3 doses, sendo a primeira com 6 semanas de vida e as outras duas com 1 a 2 meses de intervalo entre elas. Não é indicado repetir a dosagem caso o bebê cuspir, regurgitar ou vomitar durante ou após a administração da vacina.

Doença:

A rubéola é uma doença viral que começa com mal-estar geral, seguido por erupções róseas na face, que espalham-se por todo o corpo. Pode ocorrer dor nas juntas e febre. Se uma mulher grávida contrai rubéola, ela pode perder o bebê ou o bebê pode nascer com distúrbios, tais como surdez, glaucomo/catarata, alterações cerebrais e retardo mental.

Para as clínicas particulares a vacina contra rubéola apresenta-se combinada com caxumba e sarampo.

Vacina:

Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola): A vacina Tríplice Viral (MMR) pode ser aplicada a partir de 12 meses de vida e protege contra sarampo, rubéola e caxumba ao mesmo tempo.

A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomendam uma segunda dose desta vacina 3 meses depois da primeira dose.

Doença:

O sarampo é uma doença viral caracterizada por erupções avermelhadas espalhadas na pele e geralmente observa-se também febre, olhos inchados, sensibilidade a luz, tosse e coceira. Pode durar até 2 semanas e levar a pneumonia e infecções no ouvido. Qualquer pessoa pode contrair sarampo, mas freqüentemente ele é mais grave em recém-nascidos e adultos.

Para as clínicas particulares a vacina contra sarampo apresenta-se combinada com caxumba e rubéola.

Vacina:

Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola): A vacina Tríplice Viral (MMR) pode ser aplicada a partir de 12 meses de vida e protege contra sarampo, rubéola e caxumba ao mesmo tempo.

A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomendam uma segunda dose desta vacina 3 meses depois da primeira dose.

Doença:

O vírus sincicial respiratório (VSR) é altamente contagioso e o modo de transmissão inclui contato direto com secreções. VSR é responsável por grande parte das bronquiolites infantis e até 40% de todas as pneumonias pediátricas. Os bebês prematuros e os que apresentam displasia broncopulmonar (BPD)/ doença pulmonar crônica (CLD) e doença cardíaca congênita (CHD) são particularmente vulneráveis à infecção por VSR.

Vacina (imunoglobulina):

A Synagis (palivizumabe) é 1 imunoglobulina indicadA para prevenção de doença séria do trato respiratório inferior causada por VSR(vírus respiratório sincicial ) em pacientes pediátricos sob alto risco .

A dose recomendada é de 15mg/kg de peso corporal, administrada conforme orientação médica.

Doença:

É uma doença causada pela penetração da bactéria Clostridium tetani através de uma ferida. Esta bactéria se multiplica na ferida e produz uma substância que pode provocar rigidez e contrações musculares extremamente dolorosas. Mesmo a poeira domiciliar pode transmitir tétano.

Vacina:

A vacina tríplice bacteriana acelular contém toxóide diftérico (D), toxóide tetânico (T) e antígenos super purificados e super triturados derivados da Bordetella pertusis (Pa – bactéria causadora da coqueluche). Devido a esta tecnologia de super trituração e de super purificação a vacina contra coqueluche da rede particular de vacinas minimiza barbaramente os efeitos pós-vacinais como, dor intensa na perna (local de aplicação) e febre alta.

Para crianças em fase pré-escolar (a partir de 4 anos) é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o reforço com a vacina Quádrupla acelular (difteria, tétano e coqueluche acelular + antipólio injetável DTPa – IPV)

Para adultos e adolescentes é recomendado pela OMS uma dose de reforço da vacina Tríplice Bacteriana acelular do tipo adulto (Refortrix – dTpa-R) que restabelece a imunidade contra a difteria, tétano e coqueluche em adolescentes apartir de 10 anos e adultos.

Nas clínicas particulares a vacina antitetânica está combinada com difteria e coqueluche (tríplice bacteriana).

Sempre que possível, o uso de vacinas combinadas deve ser adotado, por causa de sua eficiência e segurança, por ser aplicada em apenas uma injeção e por ser capaz de induzir eventos adversos com menor freqüência e intensidade do que se verifica quando seus componentes são aplicados isoladamente ou em associações tradicionais.

Penta: tríplice bacteriana acelular+ Hib+pólio injetável (2 meses até 7 anos)

Hexa: tríplice bacteriana acelular+ Hib+pólio injetável +hepatite B (2 meses até 7 anos)

Tetraviral: sarampo, caxumba, rubéola e varicela (9 meses até 12 anos)

Hepatite A+B (a partir de 1 ano)

Doença:

A varicela é uma doença causada por um vírus (Varicela-Zoster) que forma erupções que coçam e se transformam em vesículas e em crostas que podem deixar marcas profundas. Mulheres grávidas que contraem a doença podem sofrer de aborto espontâneo ou o feto pode apresentar lesões graves. A transmissão ocorre pela via respiratória (espirros ou tosse) ou pelo contato formando-se pequenas bolhas e crostas na pele e nas mucosas. Entre as complicações da varicela podem ocorrer pneumonia viral, meningite e infecções graves contraídas por meio das lesões na pele.

Vacina:

A vacina contra varicela deve ser feita a partir de 12 meses, com reforço 3 meses depois da primeira dose. A partir de 13 anos em diante são necessárias 2 doses com intervalo de 30 dias. Em caso de contato, a vacina poderá ser feita a partir de 9 meses de idade.